Nascidos em família de artistas e com 10 anos de diferença, irmãos vivem experiência do balé clássico em palcos internacionais

  • 24/08/2025
(Foto: Reprodução)
Irmãos Lara e Luiggi Martines, de Presidente Prudente (SP) Cedida Nascidos em uma família de artistas, o ritmo sempre pulsou nas veias e no coração dos irmãos Lara e Luiggi Martinez, naturais de Presidente Prudente (SP). Agora, em uma trajetória de dedicação, disciplina, técnica e talento, eles embarcam para uma nova fase de suas vidas: a oportunidade de dançar em palcos internacionais. 📱 Participe do Canal do g1 Presidente Prudente e Região no WhatsApp Aos 24 anos, Lara foi escolhida para integrar a companhia de balé do prestigiado Cairo Opera House, na capital do Egito, após ser indicada por um jurado internacional. Já Luiggi, aos 14 anos, conseguiu uma bolsa de estudos para estudar por três meses no Northern Institute of Dance (NID), que fica em Prince George, no Canadá. “Nós conseguimos coisas diferentes. Então, o meu é um contrato profissional e o dele é uma vivência, uma bolsa para participar de um curso de formação, um curso de desenvolvimento, aprimoramento técnico, no Canadá. Ele é menor de idade, ele ainda é um bailarino em formação, ainda não é profissional. Então, são coisas diferentes. Mas, conseguir uma vivência fora, ao mesmo tempo que o meu irmão conseguiu outra vivência fora, em lugares diferentes, através de pessoas diferentes, é um sentimento muito gratificante”, contou Lara ao g1. Para Luiggi, viver essa experiência internacional com a irmã, mesmo que de formas diferentes, é saber que ambos têm “muito potencial e muito o que viver ainda, muito a crescer”. “Se não fosse minha irmã, eu nem estaria fazendo aula de balé”, afirmou o jovem bailarino ao g1. Irmãos Lara e Luiggi Martines, de Presidente Prudente (SP) Cedida “Eu sou uma das professoras do meu irmão, então, além de família, eu sinto também que é uma conquista profissional minha, tanto para mim, quanto para ele. Então, tem esses dois lados de orgulho mesmo”, completou a irmã mais velha. Para ela, o apoio e a preparação que conseguiram trocar durante os ensaios foi muito importante para as conquistas. “Eu já tive outras oportunidades internacionais, outras três vezes, fui para outros países através da dança. Então, eu acho que, para ele, que tem dez anos a menos do que eu, ver que ele tem uma irmã que é bailarina, que conseguiu oportunidades, acho que isso inspira ele a não desistir e ter vontade de também alcançar os objetivos dele, da maneira que ele pode”, explicou ao g1. Lara Matinez iniciou sua carreira na dança aos 8 anos, em Presidente Prudente (SP) Cedida Arte para vida 🎨 Lara começou a dançar com 8 anos de idade, por intervenção de sua mãe, quando iniciou as aulas de balé. Ela sempre soube que a dança era uma forma de trabalho, que era uma possibilidade, mas somente se tornou uma fonte de remuneração quando tinha quase 16 anos e começou a assumir turmas como professora auxiliar. “Depois, as turmas viraram minhas, então, a partir desse momento, eu passei a trabalhar com dança”, pontuou. No início, não pensava em dançar internacionamelnte, foi algo que foi surgindo com o passar do tempo. “Eu achava que era uma coisa muito distante da realidade, eu nem cogitava, nem fazia planos. Mas, com o tempo, conforme as oportunidades foram aparecendo, conforme eu fui melhorando tecnicamente, fui tendo um certo reconhecimento de jurados, de professores mais importantes, aí, sim, eu comecei a pensar nessa possibilidade”, afirmou ao g1. A oportunidade para o contrato no Cairo Opera House surgiu em um festival, quando foi indicada por um jurado. “Ele me pediu se eu poderia mandar alguns vídeos para ele encaminhar para a direção da companhia, no Cairo. Então, meio que já sabia que havia sido indicada e sabia que eu poderia ou não ser aprovada, só dependeria da direção, lá no Egito, gostar ou não gostar dos meus vídeos. Depois de uns dois dias, neste mesmo festival, ele me chamou mais uma vez e disse que a diretora havia gostado do meu trabalho, havia gostado de mim e que, então, ela estava me oferecendo um contrato para trabalhar com ela”, contou a musicista e também professora. Lara Matinez iniciou sua carreira na dança aos 8 anos, em Presidente Prudente (SP) Cedida Ao g1, ela explicou que, em festivais, geralemente, há alguns jurados que têm possibilidades para oferecer. Às vezes, os avaliadores trabalham em algumas companhias e escolas importantes e, “se eles gostam de você e têm esse poder de dar alguma oportunidade, acabam atribuindo”. Além disso, Lara considera que a seleção foi baseada em todo o processo de toda a sua vida, como “uma preparação, de uma maneira geral, para ter uma experiência de palco mais sólida”. “Como eu sabia que eu estava sendo avaliada por esse jurado e que ele estava em contato com a direção do Cairo Opera House, eu já estava preparada para conseguir ou não essa oportunidade. Então, eu acho que, quando eu recebi a notícia, foi mais um sentimento de felicidade. Não foi um sentimento de surpresa, porque eu sabia que estava sendo observada, sabia que estava sendo avaliada. Foi um sentimento de orgulho de ter conseguido, de ter sido notada em um festival com muitos outros bailarinos, de ter sido escolhida, de ter o meu trabalho de tantos anos reconhecido por pessoas de fora, por pessoas que não me conheciam, que tiveram contato comigo no festival e por uma pessoa, pela direção do Cairo, que nem me conhece pessoalmente, que me conheceu através de um vídeo, através de uma indicação”, afirmou ao g1. Ela ainda está conversando com a direção para definir a data de embarque, devido a alguns compromissos no Brasil, mas espera, assim como qualquer contrato de trabalho, “que seja um ambiente acolhedor, por ser estrangeira, e que também seja de crescimento profissional”. “A gente que trabalha com dança, com a arte, não pode ficar estagnado, não pode ficar acomodado porque precisamos manter tudo o que já conquistamos e tentar, cada vez mais, se aprimorar. Então, eu espero melhorar a minha técnica, manter o meu físico e melhorar cada vez mais”, contou sobre o contrato. Lara Matinez iniciou sua carreira na dança aos 8 anos, em Presidente Prudente (SP) Cedida Performance 🩰 Lara explicou que, no balé, o trabalho físico, muscular e algumas capacidades de movimentos flexíveis são muito importantes e levados em consideração durante uma avaliação. Ela também acredita que ter tido um ensaio com o jurado, o mesmo que lhe deu uma oportunidade no Cairo, contribuiu para a escolha. “Eu acho que essas duas coisas foram levadas bastante em conta, além, é claro, de como foi minha performance no festival, de como foi minha atuação, de como eu dancei. Essas coisas, juntas, fizeram com que ele tivesse um olhar de mais atenção. Mas, acho que posso dizer, principalmente, essa parte de ter trabalhado mais de perto e ele ter visto que, ao corrigir, eu consigo compreender o que ele está pedindo, eu já consigo colocar no meu corpo essas correções de uma maneira rápida, que é o que a gente precisa em uma companhia tradicional”, contextualizou ao g1. Antes da dança, a música já havia entrado na vida de Lara. Entretanto, para ela, são pilares fundamentais para a visão de si própria e do mundo, aliados à educação escolar e familiar, tendo em vista que seus familiares têm uma veia artísitica, por exemplo: mãe: pianista, flautista, bailarina e professora de música; pai: violinista, maestro e professor de música avó materna: formada em piano pelo Escola Municipal de Artes (EMA) “Professora Jupyra Cunha Marcondes”; e tia materna: formada em piano e flauta, também pela EMA. “Mas, especificamente, a dança me mostrou que alguns desafios, por mais que pareçam impossíveis de serem superados, eles podem, sim, ser superados e que a gente encontra espaço para tudo, não em todo lugar”, afirmou. “Na dança, a gente tem uma referência muito específica de algum bailarino, de alguma companhia e, às vezes, você não vai se encaixar naquele lugar. Eu, por exemplo, eu tenho 1,65 de altura e eu não me encaixo em algumas companhias no norte da Europa, onde o padrão de estrutura precisa de pessoas com mais de 1,65. Demorei um pouco para entender isso e acho que a dança me ajudou a entender que, às vezes, a gente só está tentando se encaixar em um lugar que não é para você, naquele momento, por algum motivo. Acho que consegui me enxergar melhor no mundo, talvez, com a dança”, completou. Ao g1, Lara pontuou que o principal valor que aprendeu com a dança foi a “disciplina”. “Com disciplina a gente consegue alcançar e conquistar o que a gente deseja. Em segundo lugar, a humildade, porque não adianta você ser muito bom, mas você ser uma pessoa ruim, uma pessoa que esqueceu de que começou de um nível baixo porque todo mundo começa sem saber nada. Então, por mais que a gente saiba bastante, a gente sempre tem que sempre se lembrar que o nosso bastante é o pouquinho do mundo, o mundo é muito grande”, afirmou ao g1. “Em terceiro lugar, entender e respeitar a hierarquia, porque dentro da sala o seu maestro, o seu mestre vai falar, você vai escutar e vai tentar executar e responder com o seu corpo da melhor maneira que você puder. Aprender que você precisa escutar mais do que se justificar, falar e brigar. O respeito dentro e fora da sala e com as pessoas que estão em volta de você da dança ou fora da dança, porque cada um tem o seu espaço e você não precisa estragar o espaço do outro. Você não precisa menosprezar e diminuir as qualidades do outro para você melhorar e para você se superar. O desafio é você com você mesmo”, completou. Luiggi Martinez faz aulas de balé, jazz e sapateado, em Presidente Prudente (SP) Cedida Do sapateado ao balé 🕺 Luiggi contou que a dança sempre esteve presente em sua vida pelo fato dos pais trabalharem com arte, mas apenas começou a fazer aulas de dança aos 5 anos, com o sapateado. Hoje, ele também faz aulas de balé e jazz. Entretanto, ele apenas percebeu que a dança poderia ser mais que um hobby em 2022, quando foi visto por uma companhia. “Esse momento aconteceu quando eu fui visto em um grupo de sapateado, e eu fui chamado, em 2022, para companhia da Promodança. E foi quando eu comecei a fazer balé, porque, até então, eu não fazia balé”, contextualizou ao g1. Além disso, assimo como a irmã, nunca havia sonhado em dançar em outro país, isso apenas surgiu com o tempo, “quando foi aparecendo as oportunidades”. “Eu descobri a oportunidade da bolsa esse ano, quando eu fui com a minha escola para o Festival Internacional de Dança de Caraguatatuba, eu dancei minha variação e ganhei segundo lugar na minha bateria. E nas premiações, eu fui contemplado com essa bolsa junto com indicação à medalha de bronze”, contou o estudante. “O processo seletivo é muito desafiador, porque, desde o começo do ano, já começaram as seletivas e foi, inclusive, aqui, em Presidente Prudente, que eu consegui a vaga para o festival. Eu me preparei fazendo muitas aulas, mas também é muito difícil porque, além das aulas, tem que cuidar muito do corpo, por exemplo, alimentação, musculação e alongamentos, tem que trabalhar bastante”, complementou. Luiggi Martinez recebeu a medalha de bronze e a bolsa para o Canadá Cedida Luiggi acredita que o trabalho que vem desenvolvendo ao longo de três anos possa ter chamado a atenção dos avaliadores. Além disso, sua experiência com a seletiva foi boa, mas, com a bolsa, se tornou ainda melhor. “Eu recebi a notícia da bolsa no teatro mesmo, quando estava acontecendo as premiações especiais do festival e quando anunciaram o meu nome, falando sobre a bolsa, eu fiquei surpreso”, compartilhou ao g1. Ele também explicou que ainda não sabe quando embarca para o Canadá, mas, possivelmente, irá até 2026, com a renovação da bolsa. “Eu espero, nesse período, que eu evolua na dança do balé”, contou. “A dança mostrou que, a cada momento, você vai ter uma oportunidade nova e que, toda vez, você vai ter uma etapa para conseguir quebrar, uma etapa para você conseguir pular”, explicou ao g1. Irmãos Lara e Luiggi Martines, de Presidente Prudente (SP) Cedida País novo, cultura nova 📍 Lara já teve outras experiências internacionais, uma delas ocorreu no ano passado, uma internship na Alemanha, que funciona como um estágio. “Eu fui para o balé de Dortmund, no norte da Alemanha, e eu precisei passar por esse processo de adaptação de cultura, adaptação de língua. Eu estudei alemão antes de ir, mas, obviamente, não se tornou ainda um idioma que eu tenho fluência porque é um idioma muito diferente do português e muito diferente do inglês, que eu já havia estudado anteriormente em outro momento da minha vida. Então, foi um pouco difícil no começo a questão da língua, mas como eu falo inglês, consegui me virar e fazer tudo o que eu precisava fazer, até porque, na companhia também, as aulas eram em inglês. Foi um pouquinho difícil na rua, mas com o inglês, tudo deu certo. Mas, em relação à cultura, eu acho que é sempre um aprendizado e a gente tem que estar aberto a enxergar, também, da forma que o outro enxerga”, afirmou ao g1. Ela lembrou que assim que chegou no páis, percebeu que estava um pouco resisten à nova cultura e percebeu que não teria como comparar aquela realidade com a do Brasil. “Cada país tem a sua cultura, tem a sua língua. E, com relação ao Egito, eu estou um pouco mais ansiosa do que na Alemanha, porque eu acredito que tem também a questão religiosa, é um país que tem a predominância da religião mulçulmana, então, eu acredito que algumas coisas vão ser bem mais diferentes, não digo piores ou melhores, mas, sim, diferentes. Eu acho que eu estou mais ansiosa dessa vez”, contou a professora. Já seu irmão, pelo contrário, irá experienciar sua primeira vez em solo internacional. “A adaptação cultural e linguística, provavelmente, não vai ser algo fácil porque vai ser necessário aprender melhor, me aprofundar mais no estudo de inglês e a cultural a gente vai ter que viver lá para ver”, refletiu Luiggi ao g1. Com isso, ele afirmou que aprendeu que a dança tem valor e tem muito a oferecer, a exemplo da vaga que conquistou. “Vai ser a minha primeira vez que eu vou sair do Brasil, vou conhecer outro país, outro lugar, outro continente”, afirmou. Depois dessa experiência, ele pretende voltar ao Brasil e continuar fazendo aulas, trabalhando com o que gosta. Lara já mandou documentações para outras companhias e está à espera de respostas para poder fazer algumas escolhas. “Junto com isso tudo, com essa experiência, os próximos passos são conquistar outros lugares, talvez outros países ou até mesmo outros espaços aqui no Brasil e também tentar continuar com esse outro lado da minha carreira que é ensinar, passar pra frente conhecimento, orientar novos bailarinos, orientar novas pessoas que se interessam pela dança, então acho que essas duas coisas: continuar me aperfeiçoando enquanto bailarina e poder continuar transmitindo aquilo que eu já aprendi e que eu posso dividir”, pontuou ao g1. Ela ainda disse que, independente de qual país esteja, pretende continuar um trabalho no Brasil. “Como eu tive, recentemente, a oportunidade de ir para a Alemanha, eu continuei, via online, trabalhando com os meus alunos aqui de Presidente Prudente. Tanto é que, eu cheguei em abril e no dia 15, mais ou menos, de abril, a gente já enfrentou uma competição. Então, eles continuaram se preparando comigo mesmo distante. Eu continuei acompanhando eles, orientando eles. Então, eu pretendo, sim. Eu acho que o Brasil é um lugar de muitos talentos e a maior pena, o ponto mais negativo é que ele não consegue acolher tantos talentos. Tem muita gente boa, tem muita gente capacitada, mas tem tão pouco espaço para esses bailarinos, não só para esses bailarinos, para os artistas de uma maneira geral”, explicou ao g1. “São muito poucas oportunidades e abriga pouca gente, então eu acho, sim, que quem consegue sair precisa voltar para dividir aquilo que aprendeu, para trocar experiência e para incentivar outras pessoas”, afirmou. Irmãos Lara e Luiggi Martines, de Presidente Prudente (SP) Cedida Viver da dança 💃 Os irmãos também deram conselhos para quem deseja viver da música. “Um conselho que eu dou é: se você quiser mesmo fazer isso, não é fácil e também não é rápido. É um processo demorado e, com certeza, bem difícil. Muitos sacrifícios devem ser feitos”, afirmou Luiggi. “Encarem e entendam que o balé clássico, especificamente, que é o que eu faço, não é um hobby. Se você quiser fazer isso para sua vida, vai ter que se tornar um estilo de vida. Ele implica muitas escolhas, ele implica abrir mão de muita coisa que uma pessoa ‘normal’, não bailarina, não precisa abrir mão. É saber que é uma vida de algumas escolhas, mas que tem um lado muito positivo e têm coisas maravilhosas que só os bailarinos vão poder contar, vão poder passar. Então, acho que seguir em frente, apesar de ser desafiador”, completou Lara. A professora e administradora de empresas ainda ressaltou que é necessário "entender onde você se encaixa, qual é o seu lugar, para que você não fique por tanto tempo batendo em uma pedra que não vai se mover”. “Procurar mesmo, de verdade, quais companhias fazem o seu estilo, quais coreógrafos fazem o seu estilo, onde o seu padrão físico é mais bem aproveitado. Por exemplo, eu não seria bem aproveitada, na verdade, eu não seria aprovada para um teatro russo. Eu não tenho o padrão físico e a estética necessária das bailarinas russas. Então, o quanto antes esses jovens bailarinos entenderem isso e conseguirem encontrar um professor, realmente, um guia, que saiba orientar da maneira certa, quanto antes isso acontecer, melhor, porque quanto mais jovens, mais tempo temos para trabalhar”, contextualizou. Além disso, ela afirmou que os bailarinos entendem que é complicado e é muito difícil conseguir oportunidades internacionais. “Então, quem consegue, quem tem oportunidade, realmente, é porque se destacou, porque batalhou, porque correu atrás, mas isso não pode ser um fator de desestímulo, eu acho. É difícil? É difícil, mas se você estiver bem preparado, se você estiver nos lugares certos, nos momentos certos, a sua oportunidade vai chegar”, pontuou. “O que não pode acontecer é ficar parado no tempo esperando que alguém vai bater na porta da sua escola e vai te levar embora. Isso não vai acontecer. Então, as pessoas precisam saber de você. Você precisa mostrar quem você é e, para poder mostrar quem você é, precisa ter um trabalho sólido, ter uma boa formação, ter bons professores e precisa se dedicar. Então, uma boa escola, com bons professores, faz muita diferença na carreira, na formação de um bailarino”, finalizou ao g1. Irmãos Lara e Luiggi Martines, de Presidente Prudente (SP) Cedida VÍDEOS: Tudo sobre a região de Presidente Prudente Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.

FONTE: https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2025/08/24/nascidos-em-familia-de-artistas-e-com-10-anos-de-diferenca-irmaos-de-presidente-prudente-vivem-experiencia-do-bale-classico-em-palcos-internacionais.ghtml


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